quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

BBB 16


O que a falta do que fazer nos faz. Um dia que estava do bobeira no meu estúdio enquanto esperava os músicos chegarem para um ensaio, vi um comercial que dizia que era o "último dia para inscrições no BBB 16". Abri o link e como não tinha nada para fazer, fui preenchendo com as informações que pediam, eram perguntas intermináveis, tudo respondido, dei o ok... enviar. Sinceramente não tenho nenhum tipo de insegurança com relação a isso, tenho uma personalidade e um caráter bem definido, e muita curiosidade de saber como seria.

Fui selecionado para o Big Brother Brasil 16.  Uns dois dias após clicar em "enviar" recebi um email dizendo que eu deveria responder apenas o que era perguntado no email, coisas do tipo "nome completo" e "RG" , fiz o que pediram e me retornaram um novo email com uma senha, horário e local onde aconteceria a tal "seleção". Na hora que recebi o primeiro email meu coração disparou, porque a gente nunca imagina que vai ser chamado para um programa desses. Nunca cheguei a me inscrever, mesmo ano a pós ano pensar em fazer tal coisa. Até porque sempre me falaram que eu não duraria uma semana num lugar desses.

Na hora que li o email, liguei para minha mulher para contar, até mesmo porque sempre que eu brincava de entrar no BBB ele falava em me largar, por achar que eu ia pegar todas as mulheres do programa. Tadinha, insegurança feminina rsrsrs, mas enfim... contei o que aconteceu e ao contrário do que achava ela falou para eu aceitar e ir na seleção, mas com a recomendação "se você pegar alguma piranha daquelas, eu te mato!"

Fui na tal "seleção" no hotel Windsor na Barra (RJ), já na praia, avistei do outro lado da rua uma loira que de longe impressionava. Saindo de um carro com um vestido de couro preto, aquela queria causar boa impressão, e na hora pensei, "essa quer entrar para o BBB". De perto não era lá essas coisas, tinha cara de velha. Fui seguindo a loira até a porta do hotel, depois até a recepção e pude escutar ela sussurrar com a recepcionista sobre a tal seleção.

A recepcionista indicou o caminho, nem me dei o trabalho de pedir novamente a informação. Me sentei aguardando com os muitos outros, tentando esvaziar a mente e parar de pensar em milhões de coisas que ficam passando pela imaginação e o maior deles era o "Se".

Não demorou muito apareceu um cara, chamando todos para um corredor nos fundos do hotel. Uma fila enorme se formou, mais uma triagem agora para identificar o nome na lista. Seguimos para mais um nível abaixo do hotel e mais uma fila se formou e dessa vez era para pegar um número que ficaria preso na roupa e o meu era o 13, que nesse momento passou a ser meu número da sorte ou não. Nos levaram para uma sala bem grande toda decorada, parecia mesmo aquela festa que você vê no programa, cheio de pufes espalhados, comidas e bebidas e o tema era anos 80 com jogos de tabuleiros e cubos mágico e pega varetas, enfim...

Aos poucos alguns foram descobrindo câmeras e microfones, que eu particularmente não vi. Pensei que não deveria me isolar e fui em direção a dois caras que começaram uma conversa, puxei assunto e assim foi chegando mais gente. Vários canapés e eu morrendo de fome, mas ao mesmo tempo pensava como seria ruim uma dor de barriga naquele momento. Evitei tudo e fiquei só na água mesmo. Papo vai, papo vem entram na sala algumas pessoas com pranchetas na mão e começam a nos "analisar" com se fossemos algo a ser estudado. Um cidadão que se tocou da situação rapidamente quis ser "diferente", abriu uma mochila falando que era muito fã do homem aranha e tirou uma máscara e enfiou a cabeça dentro, rapidinho virou o centro das atenções. E isso me deu uma vergonha alheia absurda, porque o cara estava do meu lado, e fazendo isso ele falava alto que ia se casar com a máscara de Homem Aranha. Peraí, aí não, Bati no ombro dele, "Irmão, sabe subir nas paredes?", "Dá um mortal pra trás então pra gente ver" tava na cara que esse faria qualquer coisa para entrar nesse programa. Realmente, é muita gente idiota no mundo,

Depois de passar um bom tempo sendo analisados, nos levaram para uma dinâmica de grupo. Uma grande roda foi formada e (acredito eu) que alguns psicólogos estavam presentes, uma eu sei que era. E nos propuseram alguns "jogos", evidentemente para separar os burros dos safos. Perguntas eram pouco toleradas. E o Homem Aranha, tentando liderar o grupo dele. E as horas se passaram e mais uma vez nos confinaram em uma sala fechada com cadeiras e iam chamando de um em um para mais uma etapa. Finalmente chegou a minha vez e fui levado para uma entrevista numa mesinha onde estava sentada uma mulher, acredito que seja uma psicóloga (pelas perguntas) e batemos um longo papo e no final até senti uma certa hesitação, mas a mulher me deu um cartão pedindo para eu fazer teste de vídeo, aquele que aparece na chamada do programa, saca? Enquanto isso, os outros concorrentes iam pra casa cheios de esperança de serem chamados.

Mais uma sala e lá estava a "12", a garota que estava na minha frente todo o tempo. Ali colocamos o microfone e esperamos para entrar numa outra sala para uma nova entrevista. Chamaram ela, fiquei esperando e depois chegou um senhor de uns 60 e poucos anos que também havia sido selecionado, logo puxou um assunto e ficamos conversando até me chamarem. Quando entrei na sala de vídeo onde estavam um câmera, um operador de áudio e uma produtora que abriu um sorriso e me disse que estava muito feliz porque ela adorou meu perfil e havia me escolhido e que estava feliz por eu ter passado na peneira. Nessa entrevista me perguntaram sobre tudo, trabalho, relacionamento, o que eu gostava de fazer... o papo rendeu, encerramos a conversa comigo perguntando o que fazer depois e ela me respondendo: "Vai pra casa e espera".

Uma coisa que me incomodou muito, foram as perguntas insistentes de quando foi a última vez que eu havia tido uma explosão de raiva. Sempre perguntando o que mais me tirava a calma. Eles no mínimo estavam esperando alguém completamente desequilibrado, pra criar algum barraco e dar audiência. Sempre me falaram que eu não duraria nem uma semana num programa desses, tenho minhas dúvidas, mesmo não tendo paciência nenhuma com gente burra. Fica a curiosidade de saber como seria o meu comportamento num lugar desses?

Sei não...


segunda-feira, 22 de junho de 2015

O ponto de vista de Roberto Azevedo

O brilho nos olhos, o vovô do Zion e o eterno recomeçar.

O último dia 06/06 foi especial para o rock independente do Rio de Janeiro. O Imperator - Centro Cultural João Nogueira recebeu a terceira edição do ZN em Chamas, evento promovido pela Liga Hardcore-RJ. No palco, Ratos de Porão, em show de lançamento do novo CD Século Sinistro, com a abertura de duas lendas do underground carioca, Banda Oitomilimetros e Protesto Suburbano.



O 8mm abriu a noite com a energia de sempre. Muito bom ver uma banda com quinze anos de estrada apresentar tanto entusiasmo, sensibilidade e brilho nos olhos. O setlist foi curto e grosso ("Visceral!", diriam os antigos) e reunia amostras dos quatro álbuns da banda, Simplesmente Simples, Mucho Gusto, Onde Mora a Justiça e Rei da Rua. Foi tão avassalador que, de início, deixou o público hipnotizado. Parado. Eu estava na companhia de Chiquinho, vocalista do Mau Mau Pressagio e Ðynha Farias, sua mulher. Assistia ao show enquanto bebia uma garrafa de água, eis a eficácia da Lei Seca. O casal matava uma cerveja tranquilamente até o momento em que Chiquinho, após notar aqueles roqueiros parados, disse: "Que desperdício! Vou agitar essa parada!" Emborcou um gole generoso de cerveja. Babou um pouco. Secou a barba grisalha com as costas da mão, estufou o peito e saiu em desabalada correria ao encontro da galera. A base de encontrões, empurrões e sopapos, desfez aquela hipnose coletiva. E foi assim que se inaugurou a roda de pogo... Com o microfone na mão e o cenho franzido, o vocalista Fabio Lima mirava o público, agora convulsionado, e, nome a nome, exaltava a presença dos rostos familiares que pipocavam diante dele. Gratidão, signo de nobreza.



Na sequência veio a Protesto Suburbano que incendiou de vez a noite. Criada em 1995, a banda, uma das mais queridas da cena, se tornou referência obrigatória. O setlist foi certeiro. Um perfeito raio-x da atual conjuntura política. Os destaques foram as músicas “Ciclo Vicioso”, “Massacre Capitalista” e “Carteirinha”, esta última nos adverte que "Agir de maneira consciente é preciso/ Ajudar o próximo é necessário". Ainda rolou o cover de "Seus amigos" (Serial Killer), com a participação de Álvaro Zimmermann, vocalista da icônica banda carioca. Lá pelas tantas, o vocalista Sandro Santuchi autorizou o merchan a liberar brindes para a galera. CDs do Protesto Suburbano grátis! "Isso que é ajudar o próximo!", disse um gaiato ostentando o seu brinde.

A banda de Macaé deu lugar aos paulistanos do Ratos de Porão. E o Imperator foi a loucura! Logo de cara, um pedido do João Gordo: "Segurança, deixa a molecada subir, sem problema". Desconcertados, os seguranças se retiraram enquanto a galera comemorava. A comemoração foi seguida da advertência: "Só tomem cuidado com os equipamentos, senão vou meter a porrada!". Não precisou falar duas vezes. A galera se acabou nos moshpits (e lá estava mais uma vez o incansável Chiquinho lançando-se ao vazio com seu ventre rotundo); alguns abraçavam os integrantes da banda; outros assumiam os backing vocals... O palco virou uma festa embalada por clássicos como "Sofrer", "Ascensão e queda", "Beber até morrer"... E a roda de pogo comia solta

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Meu joelho bichado me manteve na condição de mero observador. Volta e meia a luz focava o público e permitia ver a galera que prestigiava o evento. Rostos conhecidos que tocam adiante a história da música independente: Halé HC, Cervical, Banda Ataque Aéreo, Mau Presságio, Prol, DIABO VERDE,Macacos MeMordam. Também havia uma molecada ainda mais jovem curtindo as bandas, cantando as músicas, tirando selfies... Em suma, agitando a festa. "Juntos, todos fazem a cena viver!", resumiu um já meio alcoolizado Chiquinho, com aquela sabedoria que só os bêbados têm.

Renovação sem desprezar os ancestrais. Todos estavam ali para celebrar as brilhantes trajetórias do 8mm, do Protesto Suburbano, do Ratos de Porão. Bandas que, há muito tempo, deixam um rastro de luz por onde passam. Trajetórias que se renovam há 15, 20, 34 anos! A história é um eterno recomeçar... Pensava nisso quando avistei um velho camarada,Zumby Tatuador. "E aí rapaz, como vai?", a conversa tinha que ser aos gritos, devido a sonzeira do ambiente. Logo, o anúncio da boa nova: "Meu neto nasceu, cara. Estou feliz pra caramba!". Dei-lhe os parabéns e perguntei o nome: "Zion!". Seus olhos brilhavam! Diante de mim não estava o talentoso e respeitado tatuador ou o eterno vocalista do REPÚDIO - RJ, mas sim um vovô coruja que era só orgulho e sorrisos. "Nasceu quando?", perguntei. "Está com quatro meses!" Seus olhos brilhavam...

O show acabou e as luzes do Imperator foram acesas de vez. Me despedi de Zumbi, renovando os votos de felicidade. "Chegou mais um roqueiro na área, Zion!", ainda gritava, sem perceber que o show tinha acabado. Estava todo bobo. Feliz! Fiquei olhando o sorridente e orgulhoso vovô ir embora. Seus olhos brilhavam.

Bem vindo, Zion! Que sua trajetória seja um contínuo rastro de luz.

A história é um eterno recomeçar...


Por Roberto Azevedo

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Tinha tudo pra ser foda!!

Depois de um tempo com a mesma formação, Eu (Alemão) vocal e guitarra, Fabio Garcia guitarra, Cabelinho no baixo e Daniel na bateria, o Rodrigo pediu para voltar para a banda; Assim que acertamos esse retorno, logo em seguida recebi a proposta de fazer parte da produção de um show do Ratos de Porão no Rio, que a princípio seria na Lona Cultural de Madureira.

Durante as negociações surgiu a possibilidade de fazer no Imperator, uma casa na zona norte do Rio que reabriu recentemente com a administração da prefeitura. Passaram por lá bandas como Body Count, Slayer, Suicidal Tendencies, entre outras... Toquei lá em 1997 com o Cabeçudos abrindo para o mesmo RDP, com 2 mil pessoas se matando lá dentro. Seria um ótimo show pra se comemorar os 15 anos de banda. Definidas as bandas de abertura 8mm e Protesto Suburbano que estão comemorando 20 anos de estrada, RDP lançando disco novo, tinha tudo pra ser foda!!

06/06/2015 Sábado, uma noite super agradável, céu limpo e nenhum outro show importante na cidade. Divulgação na rua, anúncio e promoção na rádio cidade. Tinha tudo pra ser foda!!

Passamos som, equipamentos fodas, luz foda, palco foda... à muito tempo não me ouvia tão bem num lugar, passagem de som feita, fomos para o camarim, refeição, bebida, tudo o que pedimos e um pouco mais, tava bom demais, tinha tudo pra ser foda!!

Só não apareceu o público esperado. Fomos a primeira banda e a galera ainda estava entrando quando terminamos o show. Fizemos nossa parte como sempre, mas é foda quando a expectativa não corresponde a realidade. Tinha tudo pra ser foda!!



















quinta-feira, 4 de junho de 2015

Estúdio GH, vindo pra somar.

Finalmente inaugurei meu tão sonhado estúdio na Rua André Rocha 2.681A esquina com a Rua Arália. Levei mais de 3 meses pra encontrar um ponto bacana. Tive a oportunidade de montar sociedade no estúdio com o Edgard que chegou junto com parte dos equipamentos e com a experiência de gravação. Inauguramos dia 15 de Março, dois dias antes do meu aniversário. O churrasco foi um sucesso, todos adoraram o espaço e a acústica da sala, e o mais gratificante foi ver no rosto de algumas pessoas a surpresa de um trabalho bem feito. Ainda tive que ouvir de um amigo que achava que ia ser "uma coisa mambembe".

Bom, não é. É coisa séria, como a música deve ser tratada, e os músicos devem ser tratados. Equipamentos de qualidade, uma ótima acústica e um ambiente bem agradável. Esse é o mínimo que se pode oferecer. Nesses quase 3 meses de inauguração, já passaram várias bandas por aqui. Umas boas demais, outras nem tanto, outras com muito potencial para tocar em qualquer rádio. Mas o mais importante não é ser bom demais ou fazer sucesso, e sim estar feliz com o que está fazendo.

Realização pessoal, esse é o grande objetivo da maioria e o meu também. Tive que lutar contra muitos pensamentos negativos para dar esse grande passo e começar a ter as minhas realizações. Hoje "trabalho" com o que sempre sonhei, e meu circulo de amizades só cresce. Agora com o estúdio funcionando a todo vapor, vem o próximo passo que é conseguir fazer o espaço cultural. Transformar esse espaço numa sede para artistas e daqui conseguir revitalizar a cena de Jacarepaguá.

Mas isso só vai acontecer com o tempo. O legal é que as pessoas estão voltando a sonhar e a querer fazer as coisas acontecerem. Vários movimentos estão surgindo e com isso começam a pípocar novos eventos e espaços para a galera. Por exemplo, hoje temos o Maverick que tem tudo pra ser tornar um grande pico pra molecada de Jacarepaguá e de fora também porque não? Dia 11 de Julho de 2015 faremos a festa de aniversário de 15 anos do 8mm e as bandas convidadas são Mau Presságio, Halé e o Resquício que está voltando com um novo som e uma nova galera. Que por sinal, são nota 1000.

Recentemente, a pouco mais de um mês, abriu um bar aqui perto do estúdio, na Curicica. Um dos donos do Carenagem Rock Bar é o Diego vocalista da banda Alcoholic Bomb, umas das gratas surpresas aqui do estúdio. A banda é muito boa e é figurinha carimbada nos encontros de moto clubes. O bar está servindo pra galera que precisa de espaço pra mostrar o trabalho. Todo sábado tem som!!!

Espero que em breve nossa Lona Cultural seja uma opção viável, e que tenhamos público suficiente para encher aquilo lá, como tinha nos anos 90 por exemplo.

Esse "diário" serve como um livro aberto cheio de história reais. Espero daqui a alguns anos poder voltar a essas páginas pra recordar e rir de coisas que hoje achamos impossíveis de acontecer. E rever fotos e lembrar dos churrascos e encontros que fizemos e ainda vamos fazer por aqui. Saibam que esse espaço é de todos nós, e quem passar por aqui tem relevância em Minha Vida Hardcore.

Segue abaixo algumas fotos que circularam pelas redes sociais desde a inauguração.




Fachada e interior antes da obra. 




Birão foi um dos primeiros a comprar a ideia e a abraçar a causa. Ex baterista do Tchopu e agora grafiteiro de primeira, além de pintar a fachada fez esse lindo "Porco" na parede da recepção. E ainda conseguiu mais três amigos pra decorar outras paredes. O "Macaco bicudo" é do Edu Conceição, o "Monge" do Filipe e no terraço tem uma paisagem do Rio feita por Doze Treze.


Eu, Alysson Antunes e Zé


8mm, Resquício e Halé


Churrasco da galera. Da esquerda para a direita; Edgard, Lito (Klinsh), Deise (Revoluta), Eu, Claudio (Klinsh), Cabelinho e Robertinho (Resquício)



Primeiro ensaio do Halé aqui no estúdio.


Visita ilustre de Max (Confronto), João, Eu e o Zé.


A banda Sete K, amigos queridos.



Cabelinho, Eu, Alysson, Rodrigo e Chico.



Ensaio da banda P.R.O.L


Mau Presságio a banda mais punk punk de Jacarepaguá.


Sergio Mayolino, Alysson Antunes e Eu



Macacos Me Mordam vieram de longe prestigiar


Resquício, só moleque sangue bom.


Rádio Ruído


E isso é só o começo.










quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Uma nova era

2014 se foi, e na medida do possível foi um bom ano. Fizemos poucos, mas bons shows e plantamos várias sementes para 2015.

No final de 2014 após ser demitido da empresa que trabalhava tomei uma decisão, talvez a maior que eu já tenha tomado em toda a minha vida. Amo música e meu maior sonho sempre foi viver de música, nunca escondi isso de ninguém, só que vivemos num país onde isso ainda é muito difícil. Resolvi montar um estúdio, mas não só um estúdio como os outros que já existem, resolvi que tem que ser um Espaço Cultural, com exposição de todo tipo de arte urbana.

Estou apostando todas as minhas fichas nesse sonho, e acredito que vai dar certo. Finalmente teremos um QG para os ensaios e reuniões do 8mm. Um escritório para marcar os shows. E por falar em shows, consegui fechar uma pequena turnê pelo Nordeste nos dias 30 de Abril, 01, 02, 03 de Maio de 2015.

Um coisa legal que apareceu foi a Liga HCRJ a qual fazemos parte, tenho que comentar sobre isso aqui, porque já faz parte do meu dia a dia. Vejo uma união bacana entre algumas bandas do Rio de Janeiro que querem realmente fazer algo diferente, e que procuram mudanças no jeito que as coisas estão. O respeito mútuo  e o objetivo de fortalecer o que já existe é bem bacana. E o grupo no Whatsapp é no mínimo muito engraçado, além de ser bem produtivo, é claro que algumas pessoas não se identificam e acabam indo embora, normal. Mas os que estão, e participam ativamente podem sim fazer a diferença nesse cenário underground.

A inauguração é em Março de 2015.




terça-feira, 30 de setembro de 2014

Entrevista na Rádio Estácio de Sá (RJ).

No último dia 26 de setembro de 2014, fomos convidados a fazer uma entrevista na Rádio Estácio de Sá Tom Jobim. Como o pessoal da banda estava agarrado com o trabalho, acabei indo sozinho.

Foi muito legal o bate papo, pude contar algumas histórias da banda e o principal, divulgar o novo disco. Fui muito bem recebido e o pessoal da rádio é classe A demais. Assim que liberarem a gravação do programa eu colo aqui pra galera ouvir.