quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Mudanças na formação.

Depois do show com o Sepultura no Canecão (RJ), decidi parar de tocar guitarra. Eu queria mais liberdade no palco, e pelo fato de tocar guitarra e cantar me sentia muito preso. Eu nunca gostei muito daquela coisa estática, de músicos parados na frente do pedestal. E foi logo depois disso, que entrou o nosso amigo Rodrigo.




O Rodrigo é um cara muito engraçado, era diversão garantida nas viagens da banda. Uma vez o Pessoal do Primos da Cida convidou o 8mm pra tocar em Londrina com eles. pra aproveitar marcamos um show no Hangar 110 (SP) com o Noção de Nada numa sexta, no sábado fomos para Cornélio Procópio (PR), e no domingo, tocamos em Londrina.

O show do Hangar foi bem fraco, não pela atuação da banda, mas pelo o evento em si, estava bem vazio. Mas valeu porque acabamos encontrando uma molecada que estava no último show que fizemos em São Paulo, no Morrison Bar com o Rumbora e o Primos da Cida, foi nesse show que firmamos uma amizade.



No dia seguinte (sábado) lá fomos nós pra Cornélio Procópio interior do Paraná, quem arrumou esse show também foi o pessoal do Primos da Cida.



O Lugar do show era muito bacana. Lá fora uma fila dava volta no quarteirão. Os caras tem muita moral por lá. Em Londrina a cidade deles e as cidades ao redor eles são bem conhecidos. O Rodrigo depois de beber várias cervejas catou duas gordinhas (uma de cada vez) bem esquisitas, e ele jurava que eram "gatinhas". É foda a gente até tenta tirar o amigo dessa situação, o problema é ele não querer sair.

Depois do show entramos numa van e fomos para um hotel em Londrina. Sobrou pra mim, não deixar o motorista da van dormir enquanto dirigia de Cornélio Procópia até Londrina, o cara foi batendo cabeça até lá, mas não dormiu. Chegamos no hotel por volta das 7 horas da manhã, já na hora do café. O Davi encheu a caneca dele de oncinha (pinga) e mandou pra dentro. O pior foi ter que ver a cena bizarra do Rodrigo correndo pelado, só de cachecol pelos corredores do hotel. Foi tosco, mas foi engraçado.

O tempo que esse doido ficou na banda rendeu boas histórias. Uma vez fomos tocar num encontro de motociclistas no interior do Rio de Janeiro, e o nosso querido amigo Rodrigo teve o dom de pegar a filha do coveiro da cidade. Pra se ter uma idéia, a "criança" tinha uma perna menor que a outra, os olhos eram um pra cada lado no estilo do Mantena (personagem do desenho He-man). O rapaz beijava a "criatura" como se fosse a única e melhor mulher do mundo. Você acha que ele ligava? Não estava nem aí. O importante (pra ele) é beijar na boca e ser feliz!

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